segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Oficinas Construção ba.bi.lô.nia - no CEU Ponte Alta

VIII módulo – Iluminação: O “chiaroscuro” construído na cena.








“Dependendo do foco de luz e do lugarpodemos colocar em cena algo totalmente inesperado” Guilherme – participante das oficinas

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

sábado, 30 de novembro de 2013

Fim

O Projeto Circuito Babel encerra o seu tempo neste mês. Este projeto revelou muito sobre a nossa própria e confusa cidade, improvisamos e brincamos em suas ruas para entender de que babilônia falávamos, ou que gostaríamos de falar. Agora pensando, talvez tenha sido nesses surtos improvisados por suas ruas que tudo nos foi dado! Por onde deveríamos caminhar. Talvez tenha sido pelas ruas que sentimos em nossas peles a dificuldade de perceber a própria cidade em que continuamos a viver. Ficamos confusos conosco, com o outro e com o todo. Com o império do dinheiro que gerencia tudo! Vimos na rua o quanto o mundo era percebido de forma confusa. Encontramos outras camadas da babilônia, para além da torre e dos jardins suspensos; encontramos uma babilônia dentro dos nossos corações, “cheios de vozes que falam todas ao mesmo tempo sempre”, e que dificulta nós percebermos outros corações que nos rodeiam. Na primeira etapa de nosso trabalho nos rasgamos por inteiros, como o Rasga Coração do Vianinha. Choramos e nos expomos em um galpão de terra batida, em um ensaio aberto/apresentação de cada um de nós. Daí, purgados de nós mesmos, partimos para coexistir com toda a confusão confusamente percebida... Agora pensando, foi a partir desse momento que começamos a sonhar com “universos possíveis”! Universos possíveis em meio a tanta confusão surgiram! Cenicamente! Enfim!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ba.bi.lô.nia com.pac.ta.da por Elis Lucas

A temporada foi encerrada, e eu não poderia deixar de sentir isso tudo novamente. Agora, de uma forma mais clara, mas não menos intensa. O talento de cada um foi reforçado pra mim. E eu poderia assistir a essa peça cem vezes, e me emocionaria em todas elas. Isso, porque há verdade no que passam. Porque são talentosos e viscerais. Arrepiei-me em cada grito, nas expressões dos rostos ou dos corpos. Com as bonecas que tinham asas, aquele clima das bolhas de sabão. Com a trilha sonora, que nos transportava ainda mais para a cena e com o texto, que com suas fortes frases de efeito surtiram como tapas na cara, bem dados. Obrigada por compartilharem essa Babilônia. Por fazerem uma arte inteligente e crítica. Obrigada pela tentativa de fazer com que fosse reflexiva. Tenho certeza que obtiveram êxito, ou ao menos chegaram muito próximo. Parabéns! Gostaria que milhares de pessoas pudessem ter tido a mesma sorte que eu. [Por uma cidade que valorize espetáculos como esse, e não peças de artistas globais. Que se permitam conhecer e reconhecer os artistas que temos]

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CEU Ponte Alta


Nossa chegada no CEU Ponte Alta


Preparando o auditório para a apresentação


Tudo Pronto!


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

CEU Ponte Alta

Vem aí nossas ultimas apresentações do Projeto Circuito Babel contemplado pelo Funcultura. CEU PONTE ALTA 23 e 24 de novembro NÃO PERCA! ba.bi.lô.nia

O calor da Ba.bi.lô.nia no CEU Presidente Dutra

Esta foi nossa calorosa passagem pelo CEU presidente dutra. Saímos de lá muito realizados. Público generoso e diversificado,todos com o coração aberto para receber nossa Ba.bi.lô.nia (que agora pertence a essas pessoas também). E ver a nossa casa (temporária) cheia foi emocionante. Mais uma vez,agradecemos imensamente a vivência. Queremos agradecer também a toda equipe de funcionários do CEU Presidente Dutra pela atenciosa acolhida. Foi um fim de semana daqueles, que nos mostra que, lá no fim do horizonte, entre vozes que falam todas ao mesmo, existe sim um universo possível. Agradecemos!


domingo, 3 de novembro de 2013

Familiar...

Mesmo apresentando nos CEUs da cidade, continuamos nossos ensaios na sala 1 do Teatro Nelson Rodrigues na vila Galvão. Para mim um lugar muito especial...

...onde cultivamos relações maravilhosas e energias boas...
...onde sentimos primeiro o reconhecimento deste trabalho, antes mesmo do inicio desta temporada...
Sem dúvidas sentirei saudade.
Aline Fonseca

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ba.bi.lô.nia com.pac.ta.da - por André Okuma

É a mesma Babilônia, mas é outra Babilônia, acredito que assim como Bergson pensava o tempo, o Populacho soube pensar o espaço, onde tudo se dá de maneira orgânica, nada é mecânico, racional, sistemático e conservador. No Presidente Dutra, as coisas se reconfiguram de maneira quase que natural, sua essência se mantém inabalável porém, ela se apodera da adversidade para potencializar suas questões, se no tempo de Bergson passado e presente se fundem no tempo da consciência, Nelson e Presidente Dutra (assim como Pimentas e Ponte Alta) se fundem no espaço de uma "consciência babilônica", no caso do Presidente Dutra, a sala fechada aumentou o caos, e a tensão e mal estar do Ano I, no escritório, perdura de maneira visceral no decorrer da peça, tudo é fechado no mesmo ambiente, a confusão é claustrofóbica, o calor da sala se torna pertinente, nos permitindo aflorar visceralmente a babilônia de nossos corações, a angústia da faxineira é a nossa, pois o calor e a proximidade nos força a isso, a identificação é inevitável, por outro lado, os cubículos do escritório grafados em fita crepe sobre o fundo claro do chão, ao contrário do linóleo preto da sala 1 do Nelson, deixam suas demarcações mais suaves quase imaginárias, nos dando a impressão de uma falsa liberdade, de um enclausuramento metafórico, porém existente, que só se torna intenso quando no fim do espetáculo o espiral projetado se movimenta sobre esses cubículos geométricos agora iluminados pela projeção, aparecem com força, onde movimento orgânico projetado a partir do manuseio do projetor, criou uma angústia dessa circularidade (pensemos na simbologia disso) sobre essas linhas que antes sutis se formam concretas cercando e oprimindo essa circularidade, e a faxineira assim como o circulo que transita caoticamente tentando sair desse labirinto sem fim, tensionando a relação entre as formas assimétricas e simétricas, o caos e ordem, o cidadão e o político, o ódio e o amor, o ideal e o real, o claro e o escuro. O ESCURO no claro. Isso é novo na montagem e fecha dramaticamente o espetáculo, de maneira abstrata mas incisiva. Não tinha isso tudo no Nelson, tem aqui, pensando agora, a Babilônia só pode ser Babilônia, quando ela se encontra com a cidade, com suas contradições, ineficiências e complexidades, a Babilônia só pode ser Babilônia e se reconhecer como Babilônia no caos de Guarulhos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ba.bi.lô.nia Com.pac.ta.da por Thiago Paz

Espetáculo sensacional, parabéns pelo incrível trabalho! Bom espero que sejam multiplicadas as oportunidades de levar estes acontecimentos para locais periféricos, com a necessidade de transformação que se tem aí, é sempre uma grande chance de despertar a consciência, e quem sabe mudar essa inércia não construtiva tão dominante do cotidiano. Enfim, fiquei confusamente feliz com a peça.

domingo, 6 de outubro de 2013

CEU Pimentas


Demorou uma semana, mas aí estão algumas fotos do fim de semana lindo em que nossa ba.bi.lô.nia passou pelo CEU Pimentas! 
(Algumas fotos são da Gabriela Saiani e outras da Juliana Seabra)

Preparando...


Pedacinho do nosso camarim a "céu aberto"
Nossas portas prontas para entrar em ação
Sutilezas da técnica



Agradecemos novamente ao público desse fim de semana pela troca
e generosidade em nos receber

Dispensa legendas.

domingo, 29 de setembro de 2013

Ba.bi.lô.nia por Ana Lucia Gouveia

Queridos, gostei muito do que vi. Como disse a alguns integrantes, vocês nos levaram com muita sutileza e segurança a diferentes lugares. Lugares que habitamos, dividimos, e na maioria das vezes, não enxergamos. Uma opinião muito pessoal: acho sinceramente que não há necessidade de explicar, antes do início do espetáculo, as transformações que a obra sofreu para se transportar a outro espaço. Algumas pessoas que foram ou que possam vir a prestigiar o trabalho de vocês não sabem da "História da Babilônia Compactada". Deixem que entrem nesse universo, nesse contexto, sem essa informação. Para que nada interfira na percepção do todo. Como disse ontem também, nada foi perdido em relação aos espaços cênicos. Muito pelo contrário, ganhou-se muito com isso. Agora, o mesmo espetáculo apresenta-se com duas propostas de ocupação cênica. Por favor, não se prendam a um espaço só. Levem esse trabalho a todos os bairros e espaços possíveis da nossa cidade e outras também. O público precisa ver. Sucesso à todos!! Um grande beijo. Ana.