quarta-feira, 7 de agosto de 2013

ba.bi.lô.nia por Anahmanda

Olá, quero parabenizar a todos pelo espetáculo uno (artistas, roteirista, equipe da iluminação, sonoplastia, e cia). Bem, separei algumas palavrinhas pra vocês:

O que os meus olhos captaram, da ba.bi.lô.nia [compactada], foram direto para alma. Fiquei com os ouvidos cheios de gritos e poesia, que ainda ecoam por essa semana que se segue. As cenas vão e vem como flashes no meu deitar e levantar.

O primeiro ato me incomodou muito, talvez porque eu estivesse armada com o olhar crítico de quem estuda o corpo e a postura. Os atos que se seguiram foram se completando e formando um compacto babilônico, algo muito lírico e enlouquecedor. A cena do tapa e a fala "NÃO SURTA, É SÓ TRABALHO...", foi como se eu estivesse olhando no espelho. A poética do gelo e sal me fascinaram, elementos que simplesmente não se fundem (o sal em contato com o gelo faz com que ele derreta). O magnetismo do nu lírico e a insânia da cena das bailarinas foram apaixonantes.Tudo foi tecido e ligado por fios invisíveis entre o real e o cênico.

Poderia ficar toques e mais toques descrevendo a narrativa e sensações que tive sobre a peça, mas finalizo com o trecho da música Babylon, do compositor Zeca Baleiro, que diz muito sobre o que é a ba.bi.lô.nia [compactada]:
" Vida é um souvenir
Made in Hong Kong
Vamos pra Babylon!
Vamos pra Babylon!... "

Parabéns e sucesso ao Grupo Populacho!
bjs


Anahmanda (Andréa Cardoso)
 
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