De um escritório frio agonizante a um chá sambista com odalisca na comunidade, os atores se adaptam a diversos personagens e elevam variadas sensações, questionando sempre a postura passiva da sociedade, que vive na babilônia cômoda adaptada compactada rotineira da subvida.
Frustrações, gemidos, portas batendo, medo, cansaço. Um vislumbre social, visceral, que não percebemos na superfície fácil de aceitar do ser humano. A personagem principal sofre como uma intelectual prestes a se suicidar. A personagem principal é uma faxineira.
Um soco na barriga para aqueles que querem se ver através de seu entretenimento de sábado. O entretenimento da peça termina quando ela começa. Você esta ali para sentir e pensar.
Rodrigo Motta
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